Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O treinador de Jiu-jitsu, Alcenor Alves, foi preso durante um torneio esportivo realizado nesse sábado, 23/11, em Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça amazonense por ser suspeito de pedofilia.
Alcenor participava de uma competição como treinador de crianças e adolescentes no momento em que foi detido. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o treinador estava se preparando para fugir para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“Suspeito de pedofilia do Amazonas foi preso nesta manhã em um evento em Balneário Camboriú. Ele é professor de artes marciais e está sendo investigado pela PCAM por exploração sexual e estupro de vulnerável. Pelas informações iria evadir-se para Dubai. Cuidem bem de seus filhos!”, alertou.
Leia mais: Homem é preso por estupro de vulnerável contra criança de 10 anos em Manaus

Internautas que acompanham as redes sociais do delegado-geral da PCSC comentaram sobre a prisão: “E tem muita gente por trás dele que passa pano, há décadas fazendo isso muitos jovens hoje adulto com a mente destruída por causa de tantos anos de abuso com ele e ele ainda continua fazendo isso! Prisão e que ele pague” e “Parabéns, infelizmente muitos desses doentes se escondem no esporte para cometerem ab4so. E aqui no Amazonas esse crime é recorrente e as crianças são as maiores vítimas”, opinaram.
Nota de repúdio FAJJE
Ainda no sábado, a Federação Amazonense de Jiu-jitsu Esportivo (FAJJE) emitiu uma nota de repúdio, em suas redes sociais, manifestando aversão a qualquer ato criminoso que envolva vulneráveis e que não compactua com qualquer conduta que contrarie a lei, a ética e os valores morais que sustentam a prática do Jiu-jitsu como ferramenta de transformação social e promoção de cidadania.


“Reforçamos a todos os nossos associados, pais e responsáveis, que seguiremos trabalhando para assegurar que a prática do Jiu-jitsu continue sendo motivo de orgulho e segurança para todos”, finaliza a nota da (FAJJE).
A defesa de Alcenor Alves não foi localizada para dar sua versão do caso. O espaço segue aberto.












