Conceição Melquíades – Rios de Notícias
BRASÍLIA – Indicados pelo presidente Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e Paulo Gonet da Procuradoria-Geral da República (PGR) seguem sendo sabatinados, nesta quarta-feira, 13/12, pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Senado.
Na comissão, após a análise no colegiado, Dino e Gonet são votadas no plenário. Eles precisam receber 41 votos a favor dos senadores para serem aprovados. As votações são separadas e secretas. Ambos os indicados estão sendo avaliados juntos desde às 9h, quando a reunião teve início.
Anteriormente, a média das sessões duravam cerca de 7 horas e 30 minutos. Mas houve quatro sabatinas que extrapolaram esse tempo: Nunes Marques encerrou após 10 horas e 1 minuto, assim como também o ministro Alexandre de Moraes, que esteve por 11 horas e 39 minutos na reunião. E o ministro Fachin, o que extrapolou todos esses, com quase 13 horas de sabatina no Senado.
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foram os primeiros a falar neste debate.
Flávio Dino afirmou que não vai participar de “debate político” e que está “confortável” em sua “dupla condição”. “Claro que, quando o presidente da República me honra com a indicação para aqui estar, não vim aqui para fazer debate político, não me cabe no momento. Vim aqui apenas responder ao atendimento dos dois requisitos constitucionais: notável saber jurídico e reputação ilibada”, afirmou Dino.
Dino vai ocupar a vaga deixada no Supremo pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em setembro. Gonet foi indicado para substituir Augusto Aras no comando da PGR. A banca conjunta na CCJ está alternando as perguntas entre os dois indicados, que respondem aos diversos assuntos.












