Júlio Gadelha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O embate entre o vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) e o casal formado pelo vereador Aldenor Lima (União Brasil) e a deputada estadual Joana Darc (União Brasil) ganhou proporção nesta terça-feira, 8/4, com coletivas simultâneas em frente à sede da Polícia Federal, em Manaus.
O estopim da polêmica foi a CPI dos Empréstimos, proposta para investigar contratos firmados pela Prefeitura de Manaus. A tensão aumentou quando Aldenor Lima se recusou a assinar o requerimento da CPI, provocando reações nos bastidores da Câmara Municipal.
Durante uma discussão, Aldenor acusou Guedes de ter espalhado fake news contra ele nas eleições e alegou que o parlamentar estaria sendo investigado pela Polícia Federal.
Em resposta, Rodrigo Guedes convocou uma coletiva no mesmo local para negar qualquer envolvimento em investigações. Ele afirmou ter ido à sede da PF solicitar informações formais sobre sua situação jurídica e anunciou que pretende processar Aldenor Lima por calúnia, além de protocolar um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar.
Disputa ganha novos contornos
A situação se agravou com a chegada da deputada Joana Darc, que realizou sua própria coletiva no mesmo horário e local. Ela acusou Rodrigo Guedes de ter destinado R$ 82 mil da cota parlamentar a uma agência de comunicação investigada por disseminar fake news.
Entre os conteúdos atribuídos à empresa, está a dublagem de um vídeo com imagem de um de seus filhos, que tem síndrome de Down, usada durante as eleições de 2022. A deputada, no entanto, admitiu à reportagem do Portal RIOS DE NOTÍCIAS que o nome de Guedes não consta nos processos formais, mas argumentou que o vínculo comercial com a empresa justificaria a denúncia pública.
Tanto Joana Darc quanto Aldenor Lima afirmaram que também irão apresentar um pedido de cassação contra Rodrigo Guedes, mas não detalharam os próximos passos.












