Júlio Gadelha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A corretora de imóveis e musa da escola de samba Aparecida, Márcia Santos, denunciou ter sido agredida e assaltada durante uma corrida por aplicativo na madrugada deste domingo, 14/12, em Manaus.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Márcia contou que solicitou uma moto pelo aplicativo 99 ao sair da casa de festas Caritó, na avenida Via Láctea, no bairro Adrianópolis, com destino ao bairro Flores. Durante o trajeto, o motorista desviou da rota e entrou em uma rua pouco movimentada no bairro Petrópolis.
No local, uma motocicleta se aproximou e um segundo homem desceu armado. Márcia relata que teve a arma apontada para a cabeça e foi obrigada a informar a senha do celular para acesso a contas bancárias. Como os suspeitos não conseguiram desbloquear o aparelho, ela passou a ser agredida.
Márcia só conseguiu ajuda quando outro veículo passou pelo local e assustou os infratores. Após as agressões, a vítima foi jogada no chão e abandonada na via. Ela pediu socorro e solicitou outro carro por aplicativo para ser levada a uma delegacia, onde registrou a ocorrência.
“Eu apanhei muito, me ameaçaram de me matar, botaram arma na minha cabeça. Dei a senha do celular várias vezes. Me jogaram no chão, me bateram muito. Eles me deixaram lá e jogaram meu celular porque não conseguiram destravar”, relatou em vídeo.
Márcia também divulgou a foto do suposto agressor, assim como a do rapaz que lhe deu suporte, identificado como Wesley, motorista de aplicativo.
Diante do ocorrido, a escola de samba Mocidade Independente de Aparecida publicou uma nota de solidariedade em apoio à musa e repudiando o ato de violência.
No comunicado, a agremiação afirmou que se solidariza com Márcia, seus familiares e amigos, reforçando que não compactua com nenhuma forma de violência, seja física, moral ou psicológica, e defendeu que o caso seja devidamente apurado para que a justiça prevaleça.

O Portal solicitou nota à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) para saber se o caso já está sendo investigado, se há identificação dos suspeitos, e quais providências estão sendo adotadas. Até a publicação desta matéria, não obtivemos resposta.












