Redação Rios
MANAUS (AM) – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu uma investigação para acompanhar as fiscalizações da Vigilância Sanitária (Visa Manaus) em 38 unidades de saúde da capital, entre públicas e privadas. A ação foi motivada por denúncias que apontam uma série de irregularidades nas farmácias dessas unidades.
Entre os problemas relatados estão a falta de profissionais, medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPIs), além de más condições de estrutura, transporte e armazenamento inadequados, ausência de controle de pragas e relatórios desatualizados ou inexistentes.
Segundo a promotora Luissandra Chíxaro, da 58ª Promotoria de Justiça da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que algumas inspeções foram feitas, mas o número ainda é insuficiente. A pasta iniciou o projeto “Ação Higeia”, que pretende intensificar as fiscalizações em farmácias públicas e privadas.
Das 38 unidades citadas na denúncia, 26 são públicas e seguem sem fiscalização completa ou relatórios atualizados. O MP também irá acompanhar se os cronogramas prometidos pela Semsa estão sendo cumpridos.
A medida reforça os direitos garantidos pela Constituição, que estabelece a saúde como um dever do Estado e um direito de todos.












