Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A ativista da causa animal Luisa Mell realizou um protesto na quinta-feira, 6/11, em Belém, em frente ao local da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).
Mell se pintou de azul, com um desenho do planeta Terra, e deitou-se em frente ao espaço onde ocorreria a conferência. A ação foi realizada em parceria com a organização internacional Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA), fundada em 1980 e voltada à defesa dos direitos dos animais.
A ativista classificou como “hipócrita” a postura dos organizadores da COP 30, apontando contradições entre os discursos de sustentabilidade e as ações efetivas. “O intuito da ação é protestar contra a cúpula da COP30”, declarou.
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Veganismo e críticas ao consumo de produtos de origem animal
Durante o protesto, Luisa Mell criticou o consumo de carne e leite, apontando-os como os principais responsáveis pela emissão de metano e CO₂, que contribuem para a destruição de biomas, especialmente no Brasil.
Ela questionou a ausência de incentivos para a alimentação vegana e citou posicionamento da ONU sobre os desafios para reverter o aquecimento global: “A própria ONU já disse que é impossível a gente reverter o aquecimento global”, afirmou.
No ato, a ativista se deitou sobre um prato cenográfico, com um garfo espetado e um cartaz mostrando imagens de florestas em chamas, em referência às queimadas na Amazônia.
Ao final, Mell permaneceu deitada no chão, explicando que se pintar e dramatizar a ação ajudava a chamar atenção para a causa, não apenas pelo planeta, mas também por seu filho. “A gente sabe que isso chama atenção”, disse.
Reações nas redes sociais
O protesto gerou repercussão nas redes sociais. Alguns internautas criticaram a ação, alegando que a ativista transformou o cardápio da COP 30 em palco para autopromoção. “Ninguém é obrigado a seguir seu estilo de vida, e confundir escolhas pessoais com pautas globais é um equívoco”, escreveu um usuário.
Por outro lado, houve apoio à iniciativa. Uma internauta afirmou que, mesmo sendo uma ação de engajamento, o evento não tem impacto real na preservação ambiental. “Dessa vez eu estou do lado dela, esse evento é pra qualquer coisa, menos pra salvar o planeta”, comentou.












