Redação Rios
AMAZONAS – O clima é de comoção no Garimpo do Abacaxi, na divisa entre o Amazonas e o Pará, onde garimpeiros trabalham há mais de 20 horas no resgate de três colegas mortos após o desabamento de uma galeria subterrânea. Um dos trabalhadores que participa das buscas relatou as dificuldades enfrentadas na tentativa de localizar as vítimas.
De acordo com o garimpeiro, a equipe tenta retirar a água que invadiu os poços e galerias após o rompimento de um grande buraco, que arrastou os três trabalhadores – identificados como Dondon e dois garimpeiros recém-chegados ao local. Desde o acidente, ninguém conseguiu alcançar os corpos.
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O trabalhador explicou que o buraco já acumulava água havia mais de um mês e, ao ceder, liberou toda a enxurrada diretamente sobre o poço onde os três estavam. Apesar do uso de bombas e equipamentos improvisados, o nível da água permanece alto, impossibilitando o acesso.
“Eles estão tentando secar, mas é muita água. Até agora, nenhum dos três foi resgatado. A gente está fazendo o possível, mas a situação é muito difícil”, relatou.
A comunidade local segue mobilizada, e os garimpeiros continuam nos esforços para recuperar os corpos, mesmo diante do risco de novos desmoronamentos e das condições adversas no local.












