Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – No último fim de semana, o cantor Matheus Santaella emocionou seus seguidores ao relatar, nos stories do Instagram, a morte de seu cachorro Ozzy. O animal, segundo o músico, sofreu um ataque cardíaco após se assustar com a intensa queima de fogos durante a comemoração da vitória do Flamengo na Copa Libertadores. A família ficou profundamente abalada com a perda inesperada.
Com a proximidade de dezembro, mês em que o uso de fogos aumenta significativamente, principalmente no Réveillon — o Portal Rios de Notícias conversou, nesta segunda-feira, 1º/12, com a veterinária Bárbara de Castro Viana. Ela reforçou os riscos que o barulho provoca para a saúde física e emocional dos animais.
Segundo a profissional, sons intensos podem gerar consequências sérias, já que cães e gatos possuem audição muito mais sensível que a humana.
“Os fogos provocam ansiedade, estresse e desespero. Muitos animais tentam fugir ou se esconder, o que aumenta o risco de acidentes e até atropelamentos”, explicou.

Prevenção
Para reduzir esses impactos, Bárbara destacou algumas medidas preventivas. Entre elas, o uso de fitoterápicos à base de passiflora, muito procurados nesta época do ano, que ajudam a acalmar os pets quando iniciados com pelo menos dois dias de antecedência.
Outras alternativas incluem o uso de tampões de algodão nos ouvidos e da faixa em formato de “X” no peito, técnica que transmite sensação de segurança e pode ser adotada conforme a necessidade de cada animal.

A veterinária, que também é tutora de vários cães e gatos, afirma utilizar essas estratégias com seus próprios animais. Embora ainda não tenha atendido casos graves relacionados a fogos, ela reforça que a prevenção é essencial.
“É fundamental manter o pet em um local seguro, preferencialmente dentro de casa e em ambiente fechado, para evitar fugas durante a queima de fogos”, orientou.












