Elen Viana – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O ex-apresentador do curral do Boi, Marcos Sérgio de Moura, é suspeito de violência doméstica. A denúncia foi feita por sua ex-companheira, Isabela Persilva, por meio das redes sociais na noite de domingo, 4/5.
De acordo com a denúncia, as agressões teriam iniciado em 2024, motivadas por discussões que envolviam violência física e psicológica. Isabela também relatou que teve quatro aparelhos eletrônicos quebrados por Marcos durante crises de ciúmes.
“A cada saída em que ele bebia, o retorno era assim. Mesmo sem beber, se eu descobria alguma mentira ou era desafiada, era discussão que terminava em agressões”, afirmou ela.

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Isabela destacou que decidiu tornar a situação pública porque outras companheiras de Marcos também teriam sido agredidas por ele. Ela afirmou ainda que queria encorajar outras mulheres a denunciarem casos semelhantes.
“É real. Eu, assim como todas as outras ex-mulheres que ele teve, passamos por isso. Hoje foi o ponto final, resolvi falar tudo”, destacou ela.

Respostas
Ao ser procurado, Marcos Sérgio negou as acusações de agressão feitas por sua ex-companheira. Em nota publicada em suas redes sociais, ele afirmou: “NÃO HOUVE AGRESSÃO, e o ocorrido também serviu para revelar os verdadeiros.”
O acusado alegou que o relacionamento foi marcado por conflitos com uma pessoa que, segundo ele, apresentava instabilidade emocional: “me vi envolvido em relacionamento tóxico com uma pessoa agressiva, mas também muito fragilizada mentalmente.” Ainda segundo o ex-apresentador, a denúncia teria sido motivada por vingança: “minha ex-companheira queria o caos e me ameaçava constantemente que se eu separasse, ela iria expor uma inexistente agressão como forma de vingança.”
Já em nota conjunta, a Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido (AFBBG) e o Movimento Amigos do Garantido (MAG) esclareceram que “o jornalista Marcos Sérgio não integra e nunca integrou a equipe de comunicação da AFBBG, tampouco exerce ou exerceu qualquer função oficial dentro da associação.”
Informaram, ainda, que ele “está afastado de suas atividades como sócio da entidade e integrante da assessoria de comunicação desde o final do ano passado.” Ambas as entidades declararam que “repudiam, com veemência, toda e qualquer forma de violência — especialmente a violência contra a mulher — e se solidarizam com a vítima envolvida no caso”.












