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Home Cidades

Denúncia: maternidade de Manaus não tem máquina adequada para tratar recém-nascido com icterícia

29 de julho de 2023
em Cidades, Destaque
Tempo de leitura: 11 min
Denúncia: maternidade de Manaus não tem máquina adequada para tratar recém-nascido com icterícia
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Gabriela Brasil – Rios de Notícias

MANAUS (AM) – “Na parte do Balbina lá de baixo é uma humilhação, eles tratam as pessoas como bicho”, reclama a administradora Lígia Freire que presenciou o descaso e negligência de um setor da Maternidade Balbina Mestrinho, localizada na Praça 14, Zona Sul de Manaus, contra sua sobrinha de 20 anos, Alicia Gabriela, que procurou a unidade para dar à luz ao seu primeiro filho. Após o nascimento, o recém-nascido desenvolveu icterícia neonatal.

Lígia afirma que a ausência de uma estrutura adequada, somada à falta de assistência da equipe médica, não causou somente o desgaste emocional para a mãe de primeira viagem, Alicia, e sua família, que constatou o despreparo do hospital para tratar a doença, colocando em risco a vida do bebê.  

De acordo com a tia de Alicia, a família já estava receosa sobre como seria o parto. Isso porque, há cinco anos, sua irmã, a mãe de Alicia, também sofreu violência obstétrica durante o parto na Maternidade Balbina. Ela relata que a experiência foi “um horror” e “um trauma muito grande”.

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Para temor da família, a jovem foi atendida pelo mesmo médico que fez o parto de sua mãe. Na ocasião do parto, o bebê foi diagnosticado com icterícia, uma doença comum em recém-nascidos, caracterizada por uma pele amarelada, e que precisa de tratamento imediato tão logo seja diagnosticado, pois pode ocasionar danos irreversíveis, inclusive, cerebrais.

A família ressalta, que a princípio, foi realizado um procedimento, contudo, a forma em que foram executados os procedimentos, o recém-nascido não melhorou, e, ao contrário, pareceu aos familiares que só piorava.

A denunciante conta, que foi, inclusive, orientada a remover a criança daquele hospital por uma profissional da unidade, pois corria risco de morte. O que a família fez de imediato.

Lígia disse que a mãe e o bebê conseguiram pegar alta hospitalar e pediram socorro no Instituto da Mulher Dona Lindú, onde o tratamento foi totalmente diferente, inclusive, a estrutura hospitalar superior ao da Maternidade Balbina Mestrinho.

Com o atendimento adequado no Instituto da Mulher Dona Lindú, o recém-nascido teve melhora e está bem, para alívio dos familiares.

Testemunhou

Quando ainda estava em trabalho de parto na Maternidade Gilberto Mestrinho, Alícia disse ter presenciado um outro momento em que também lhe deixou bastante aflita, pois no mesmo local havia outra grávida sendo destratada por uma das enfermeiras.

“A gente viu a moça chorando. Estava desde o dia anterior com dilatação três. Estava visivelmente sofrendo de dor, e não a operavam. Ela falou com a enfermeira e pediu remédio e recebeu foi uma resposta atravessada em que a enfermeira disse: ‘mana é assim mesmo. Um parto normal demora uma semana. Tu senta aí e espera’”.

Lígia Freire, administradora e tia da puérpera Alicia

Apelo

Lígia Freire disse que conseguiu atendimento para Alícia no Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI), um setor de parto humanizado do Balbina.

Lígia destacou ao portal RIOS DE NOTÍCIAS que o CPNI é o único departamento da maternidade que oferece dignidade às mulheres. “Parece outro hospital dentro da maternidade”, frisou.

“Graças a Deus, minha sobrinha conseguiu ser encaminhada para esse local. Até então, ali foi excelente o atendimento dado a ela. Apesar de ela ter tido laceração perineal, porém, as moças que acompanharam foram super atenciosas. É outra coisa”, afirmou Lígia

Negligência

Após o parto, porém, a sequência do atendimento foi acompanhada de humilhação, imprudência e falta de cuidado com a saúde e do recém-nascido. De acordo com Ligia, ele foi identificado com a pele amarelada, a icterícia, e precisou ser internado no dia 14 de julho.  

Recém-nascido dentro da máquina de tratamento de icterícia da Maternidade Balbina, em Manaus (Arquivo pessoal)

Alícia foi encaminhada para o primeiro andar do Balbina. No local, conforme a tia, o ambiente é completamente frio, não sendo permitido mudar a temperatura do ar-condicionado. “É um frio insuportável para os bebês e para todo mundo”.

Ligia também ressaltou que os banheiros não possuem papel higiênico, e que os funcionários se recusavam a limpar o local, pois estavam em greve. “Eles alegaram que não estavam recebendo os salários e não iam limpar. Então, é uma coisa bem absurda”, queixou.

Segundo Freire, o recém-nascido foi colocado em uma máquina de tratamento de icterícia inadequada, onde o bebê ficou exposto, por não ter como ser fechada.

Com a temperatura do ambiente muito baixa, a família precisou colocar lençóis em volta do recém-nascido, na tentativa de reduzir o frio do ambiente. Mesmo assim, não foi suficiente para aquecer a criança, ao ponto de uma das médicas recomendar a transferência do bebê, para outra unidade hospitalar. Isso porque, na noite anteriore nas mesmas condições, um recém-nascido morreu de icterícia.

“Ela saiu porque ficou com medo das palavras que a médica falou: se o bebê continuasse lá, não teria melhoria”, afirmou Ligia.

Família colocou lençol envolta do equipamento de tratamento de icterícia (Arquivo pessoal)

“Não estava dando resultado porque era muito frio. Você saber que um hospital, uma maternidade não tem equipamento adequado para salvar vida de uma criança e ainda se ouvir que ‘ah se você conseguir tirar é melhor, porque ele pode vir a óbito’ eu acho assim que não pode, não dá para aceitar”

Lígia Freire, administradora e tia de Alicia

A administradora disse que assim que saíram da Maternidade Balbina Mestrinho, a família conseguiu levar o bebê em outro pediatra, particular, que repetiu os exames e informou a gravidade da doença e recomendou a internação.

No dia 21 de julho, os familiares conseguiram a internação do recém-nascido na maternidade Dona Lindu, localizada no Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus.  

“Quando chegou lá [Maternidade Dona Lindu], o médico disse que foi irresponsabilidade da médica e de todo o hospital permitir que tirassem uma criança com nível de icterícia que ele estava e não dar suporte para isso”, contou Lígia.

Segundo ela, no primeiro dia de tratamento na maquina de icterícia do hospital Dona Lindu houve uma redução significativa do nível da doença no recém-nascido.

“Lá no Dona Lindu não é o berço que dá banho no bebê e a luz não é em cima. É uma máquina própria para icterícia. Totalmente ajustada e adequada”, comentou Ligia.

Ao RIOS DE NOTÍCIAS, Lígia salientou que o único setor que funciona bem na Maternidade Balbina Mestrinho é o do parto humanizado. Que, conforme ela, muitos dos médicos da unidade rejeitam a ideia de mandar as pacientes para o local.

“A sensação que a gente tem é assim: ‘ah, tu veio ter filho aqui? Então, agora tu vai tu vai sofrer, tudo que tu pode e que tu não pode’. É a enfermeira com mau humor. Parece assim que a pessoa está ali implorando um atendimento que deveria ser digno de um ser humano para outro ser humano”

Lígia Freire, administradora e tia de Alicia

Nota da Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas

Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, por meio da Maternidade Balbina Mestrinho, informou que “sempre preza pela qualidade no atendimento”. Também destacou que os equipamentos da unidade hospitalar sofrem constantes manutenções. O hospital afirmou que a paciente Alicia recebeu alta obstétrica e saiu do hospital “mesmo após orientações sobre os riscos de não finalizar o tratamento”.

A Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, por meio da Maternidade Balbina Mestrinho apresenta informações acerca do atendimento da paciente  Alicia Gabriela Mendonça Freire. A unidade  preza sempre pela qualidade no atendimento, desde a admissão até a alta hospitalar. Informamos que todos os equipamentos hospitalares são submetidos a manutenções periódicas preventivas e corretivas por equipe técnica especializada de engenharia clínica que assegura a qualidade no atendimento e tratamento com auxílio de equipamentos.

A direção informa ainda  que toda e qualquer transferência é realizada através do Complexo de Regulação do Estado, que oferece todo o aparato necessário para o transporte sem ofertar danos à saúde dos usuários.

A paciente foi admitida no CPNI, onde teve seu filho de parto normal, mas após a coleta de exame apresentou alteração nos níveis de bilirrubina, se fazendo necessário realização de fototerapia. O binômio foi encaminhado para o Alojamento em Conjunto para realização do tratamento, dia 18 de julho Alícia Gabriela recebeu alta obstétrica, e evadiu-se com seu RN, mesmo após orientações sobre os riscos de não finalizar o tratamento.

Não temos registro de transferência porque ela evadiu do local.Estamos a disposição para maiores esclarecimentos.

Tags: icterícia neonatalMaternidade BalbinaMaternidade Balbina Mestrinhorecém-nascido com icteríciarisco a vida do bebê

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