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Engajamento pelo ódio: os reflexos da polarização no comportamento do eleitor e da sociedade

Não é de hoje que se fala que a democracia no Brasil nunca esteve tão em risco, desde o golpe que deu início à ditadura militar. E por quê? Com o fortalecimento da direita e da principal figura do movimento político, Jair Bolsonaro, o país tem se divido.

Mas, ao contrário do que se espera, não é a ideologia partidária que tem motivado os cidadãos a ingressarem em uma sigla. A ‘corrida’ tem sido motivada pelo que chamamos de engajamento pelo ódio, quando o que se busca na verdade não é construir projetos ou ideias, mas sim desconstruir o adversário.

Segundo levantamento feito pelo Estadão, 16 milhões de eleitores estão inscritos em 29 siglas, com destaque para o Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, e o Partido dos Trabalhadores (PT), de Luiz Inácio Lula da Silva, que ‘abocanharam’ aproximadamente 240 mil filiados em quatro anos. Já os partidos de centro têm apresentado baixas.

O que esperar desse cenário? A história nos mostra que nada de bom vem de comportamentos extremos, da política do ódio, do nós contra eles. A exemplo de outros países, o saldo da polarização gera efeito negativo na sociedade: intolerância, aumento da violência política e enfraquecimento de valores morais e democráticos.

A ‘Política’ – sim, aquela com ‘P’ maiúsculo – deveria ser ferramenta de transformação social, de promover melhor qualidade de vida para a população, de representação justa do povo. Deveria… mas, longe disso, o que temos visto no Brasil, de Norte a Sul, é a política pequena, de troca de favores entre políticos que a todo custo tentam se manter no poder, que enriquecem da noite pro dia e se usam de discursos vazios e odiosos para manipular o eleitor.

Editorial Liberdade Imprensa Brasil

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