Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A maquiadora Claudiele Santos da Silva, de 34 anos, presa por envolvimento no caso que resultou na morte de Djidja Cardoso, ainda não encontrou a sua filha após deixar a prisão, motivo pelo qual ela teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar.
A informação foi confirmada com exclusividade ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS pelo advogado da maquiadora, Kevin Teles, durante entrevista na quarta-feira, 12/6. Ele revelou ainda que Claudiele entrará com uma ação para ter a guarda da filha.
“Neste sentido, nós entramos com uma ação de busca e apreensão de menor e estamos só aguardando o Ministério Público se manifestar para que seja expedido esse mandado e nós possamos ir até a casa do genitor pegar a criança de volta”, explicou o responsável pela defesa.
Segundo ele, o pai biológico da bebê buscou a criança com a família da maquiadora e se recusou a devolvê-la.
“É importante nós ressaltarmos que desde quando foi revertida a prisão preventiva dela para domiciliar, ela não teve contato ainda com a sua filha. O genitor foi até a residência dela, onde a criança estava sob os cuidados de sua bisavó e da irmã mais velha e tomou a criança para si, com a justificativa de que ia entregar no fim da tarde, mas não quis mais entregar a criança”, detalhou o advogado.
Kevin Teles ressaltou que uma sentença anterior em ação de alimentos decidiu pela guarda compartilhada, tendo como lar de referência o da mãe. Isso define, conforme a defesa, que o pai pode sim passar o dia ou os fins de semana com a criança desde que a leve de volta a noite para dormir em casa, pois ela ainda é amamentada.
De acordo com o advogado, o inquérito policial em torno do caso ainda não foi finalizado e as investigações seguem apurando mais informações. “Então vou aguardar o fim das diligências para que eu possa fazer uma defesa e a gente possa de forma bem clara e bem ampla, inocentar a Claudiele de todos os crimes que foram impetrados a ela”, completou.
‘Sem envolvimento’
Ao se pronunciar após deixar a penitenciária no dia 6 de junho deste ano para cumprir prisão domiciliar, Claudiele Santos alegou que seu envolvimento com a família Cardoso era profissional. A ex-funcionária do salão Belle Femme negou participação na seita ‘Pai, Mãe, Vida’ e foi questionada sobre o motivo de sua prisão.
“Não participava de seita nenhuma. Não existia seita nenhuma também. A Djidja Cardoso e Cleusimar eram minhas patroas. Eu trabalhava dentro do Salão de Beleza e eu só ia à empresa ou a casa deles, para atender eles como cabeleireira e maquiadora“, afirmou Claudiele à época.
*Com colaboração de Júnior Almeida












