Fábio Leite – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Um dia após a audiência de instrução que ouviu os dez suspeitos de envolvimento no ‘Caso Djidja’, Audrey Silveira, ex-companheira de Ademar Cardoso (irmão de Djidja Cardoso), se pronunciou nas redes sociais nesta quinta-feira, 5/9. Audrey e Ademar tem dois filhos juntos.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Audrey afirmou que ela e o pai foram arrolados pelo Ministério Público do Amazonas como testemunhas de acusação no caso que apura o envolvimento dos réus com o tráfico de drogas, como ketamina e outros ilícitos.
“Eu e meu pai fomos arrolados como testemunhas de acusação pelo Ministério Público. Na minha vez me fizeram algumas perguntas, foi bem rápido, me perguntaram quem me fornecia [ketamina] e eu falei que foi o Ademar. E me perguntaram de cada um dos réus se algum já tinha me fornecido e eu só respondia com sim ou não”, declarou Audrey nas redes sociais.
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Perguntada durante a audiência se ainda estaria em um relacionamento com Ademar, Audrey respondeu que não.
“Me perguntaram também se eu ainda estava com o Ademar ou se eu mantinha algum tipo de contato com ele e eu disse que não”, afirmou a jovem que negou também ter sofrido algum tipo de violência física ou psicológica dos suspeitos.
Veja o vídeo
Audiência de Instrução
Nessa quarta-feira, 4, a Justiça do Amazonas realizou audiência de instrução para ouvir Cleusimar Cardoso Rodrigues, Ademar Farias Cardoso Neto, Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas, Claudiele Santos da Silva, José Máximo Silva de Oliveira, Emicley Araújo Freitas, Sávio Soares Pereira, Hatus Moraes Silveira e Bruno Roberto da Silva Lima.
A audiência, realizada por videoconferência, foi presidida pelo juiz de direito Celso Souza de Paula. Até às 14h45 foram ouvidas 18 testemunhas, sendo dez de acusação e oito de defesa. Às 15h começaram os interrogatórios dos réus, com prioridade para os que estão presos.
Das dez pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), quatro estão respondendo ao processo em liberdade e seis estão em prisão preventiva.
O caso
A empresária e ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta o dia 28 de maio deste ano. Antes da morte da ex-dançarina, a Polícia Civil já investigava ela e o irmão Ademar Cardoso por uso de ketamina na seita denominada como ‘Pai, Mãe, Vida’.
Após a morte de Djidja, a Polícia Civil realizou a Operação Mandrágora, que apontou em inquérito policial, a participação da mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, de ex-funcionários do salão de beleza da família, além de uma rede que fazia o uso e a comercialização ilegal da ketamina e outras drogas.












