Redação Rios
MANAUS (AM) – A Justiça do Amazonas negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da técnica de enfermagem Raíza Bentes, investigada pela morte do menino Benício Xavier, de 6 anos, ocorrida após a aplicação de adrenalina diretamente na veia durante atendimento no Hospital Santa Júlia.
Raíza Bentes é investigada desde que a Polícia Civil concluiu que houve indícios de conduta irregular no procedimento que levou à morte da criança.
Segundo o inquérito, Benício teria recebido uma dose de adrenalina por via intravenosa – método contraindicado para a situação clínica apresentada – o que resultou em paradas cardiorrespiratórias. O menino não resistiu.
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A defesa de Raíza informou que “estranhou” a decisão, pois a Justiça concedeu um habeas corpus para a médica Juliana Brasil no último dia 27.
A morte do menino Benício gerou grande repercussão em Manaus e no Brasil, mobilizando órgãos de fiscalização. O Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) acompanha o caso e afastou Raíza das atividades enquanto as investigações são realizadas.
A defesa de Raíza informou que deve recorrer da decisão em instâncias superiores. Enquanto isso, o Ministério Público do Amazonas aguarda a conclusão de novos laudos periciais para decidir se oferecerá denúncia formal contra a investigada.
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