Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A Câmara Municipal aprovou, na tarde desta quarta-feira, 10/12, a autorização para a Prefeitura de Manaus firmar uma operação de crédito de até US$ 195 milhões, cerca de R$ 1 bilhão, com o Banco Mundial. A votação ocorreu em regime de urgência com 27 votos favoráveis e seis contrários.
Segundo o Executivo, o dinheiro será usado para substituir dívidas antigas por um financiamento de longo prazo, com juros menores, dentro do Programa de Eficiência Fiscal e Ambiental de Manaus.
Leia também: Sem apresentar provas, prefeito diz que cão-robô da guarda municipal foi doado por servidor
“A Prefeitura de Manaus esclarece que a mensagem enviada à Câmara Municipal de Manaus (CMM) não se trata de uma proposta para a contratação de um novo empréstimo, mas sim trocar dívidas antigas, com juros maiores, por uma nova dívida com juros menores e maior prazo de pagamento.”
Prefeitura de Manaus
Veja quem votou a favor do empréstimo:
- Allan Campêlo (Podemos)
- Aldenor Lima (União Brasil)
- Diego Afonso (União Brasil)
- Dione Carvalho (Agir)
- Eduardo Alfaia (Avante)
- Eduardo Assis (Avante)
- Elan Alencar (Democracia Cristã – DC)
- Sérgio Baré (PRD)
- Everton Assis (União Brasil)
- Gilmar Nascimento (Avante)
- Jaildo Oliveira (PV)
- Jander Lobato (PSD)
- João Carlos (Republicanos)
- João Paulo “Janjão” (Agir)
- Joelson Silva (Avante)
- Kennedy Marques (MDB)
- Marco Castilhos (União Brasil)
- Marcelo Serafim (PSB)
- Mitoso (MDB)
- Pai Amado (Avante)
- Paulo Tyrone (PMB)
- Prof. Samuel (PSD)
- Raulzinho (MDB)
- Roberto Sabino (Republicanos)
- Saimon Bessa (União Brasil)
- Rosivaldo Cordovil (PSDB)
Confira quem votou contra o empréstimo:
- Rodrigo Guedes (Progressistas)
- Ivo Neto (PMB)
- Thayssa Lippy (PRD)
- Coronel Rosses (PL)
- Sargento Salazar (PL)
- Capitão Carpê (PL)
Na prática, com a autorização, a dívida consolidada do município chega a R$ 6,45 bilhões. A prefeitura afirma que, mesmo assim, haverá economia e folga no orçamento.
A gestão David Almeida sustenta que a operação pode gerar cerca de R$ 100 milhões em economia com juros reduzidos e abrir R$ 900 milhões em espaço fiscal nos primeiros sete anos.












