Elen Viana – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, respondeu em suas redes sociais nesta segunda-feira, 10/11, a uma matéria publicada pelo Valor Econômico, assinada pelo jornalista Bruno Carazza, que critica a Zona Franca de Manaus (ZFM).
O artigo afirma que o Polo Industrial de Manaus (PIM) seria um modelo de negócios poluente, que lucra com o aumento da temperatura global. Segundo a publicação, a Receita Federal estima em R$ 30,5 bilhões o volume de incentivos fiscais previstos para 2025, o que tornaria o modelo “poluidor e incompatível com o discurso de sustentabilidade do governo federal”.
Em defesa da ZFM, Serafim Corrêa declarou que há muita desinformação. “O artigo assinado pelo jornalista mineiro Bruno Carazza é rico em desinformação sobre a Zona Franca de Manaus. Ele nos acusa de sermos poluidores. Nós conservamos 97% da nossa floresta. Nós somos poluidores e eles são os guardiões da floresta?”, questionou o secretário.
Uma publicação compartilhada por Serafim Corrêa (@euserafimcorrea) no Instagram reforçou sua posição em defesa do modelo de desenvolvimento local.
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A matéria do Valor Econômico também aponta que as principais empresas beneficiadas pelo PIM não estariam alinhadas com os objetivos de desenvolvimento sustentável discutidos em reuniões internacionais como as COPs. Entre os exemplos citados estão as montadoras Honda e Yamaha, o polo de concentrados da Coca-Cola, e fabricantes de eletrônicos como Samsung, LG, Climazon e Gree.
Por fim, o artigo sugere que, após a COP30, um possível caminho seria o desmame gradual dos benefícios fiscais concedidos à indústria tradicional de Manaus, incentivando sua conversão para atividades sustentáveis, voltadas à bioeconomia e ao potencial da floresta amazônica.












